terça-feira, 20 de março de 2007

Sem hora







O meu coração é um bater de sangue.

Um pulso

Um rito
Um ciclo
Um ritmo
Uma seta
Uma meta

Sem reta

Sem meta
Sem seta
Sem ritmo
Sem ciclo
Sem rito

Num pulso

Um bater de sangue
O meu coração é

Meu amor,
Em qual tempo chega?

4 comentários:

Iara Maria Carvalho disse...

chega no tempo da poesia.
palavra secreta e concreta.

adoro o poema. adoro você.

beijos, puara!

Anônimo disse...

Seu poema é um coração
Fura como uma seta
Pulsa em rito ritmado
E espera o sangue retornar
Em qual tempo chega?

Belo poema!

Sds

CURTA MENDES disse...

Luciene, muito prazer! Obrigado pela vista ao meu blog e tb pelo comentário. Essa sua poesia "Sem hora" é um texto lindo. Corações, amores, espera, encontro... encontro? Parabéns!

Elano Ribeiro Baptista

Anônimo disse...

Lindo este poema, Luciene!Bj.
O coração de sangue... O coração dos vários amores... O coração do silêncio que pacifica.