
O silêncio da boca
Em face de um espanto.
Um desencanto.
Num canto sem som e sem pranto.
Só silêncio e manto.
Não sei fazer poemas de amor.
Não sei nem rimar a dor.
Como nos sonetos dos folhetos.
Melhor o silêncio.
É ausência
E falta o gosto
Das minhas palavras
Na folha muda como o silêncio sem gosto,
Sem lágrimas e lenços.
Hoje eu não amo.
Sou mar na madrugada,
Coração batendo cego e escuro.
Tenho medo
Luciene Danvie
Em face de um espanto.
Um desencanto.
Num canto sem som e sem pranto.
Só silêncio e manto.
Não sei fazer poemas de amor.
Não sei nem rimar a dor.
Como nos sonetos dos folhetos.
Melhor o silêncio.
É ausência
E falta o gosto
Das minhas palavras
Na folha muda como o silêncio sem gosto,
Sem lágrimas e lenços.
Hoje eu não amo.
Sou mar na madrugada,
Coração batendo cego e escuro.
Tenho medo
Luciene Danvie
3 comentários:
Que bom sabê-la falante por aqui.
Grite mesmo, e grite muito e muito alto, pois teu coração comporta e conforta um sem número de viventes em seus calabouços mudos.
cheiros e saudades!!! E carnavalize-se!!!
Luciene
Dei uma passada aqui no seu blog e publicarei na minha coluna do CNAGITOS esse seu belo poema durante essa semana, um forte abraço!
Hoje eu não amo.
Sou mar na madrugada,
Coração batendo cego e escuro.
Tenho medo
Que coisa mais forte, Luciene! Teu blog é uma delícia. Lírico, limpo e lindo. Que tua boca silencie, se for pra produzir assim.
Beijo,
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